O coração tem razões que a própria razão desconhece.
Em uma pequena cidade do interior do RS, vivia um jovem chamado Júlio. Ele estava no 3º ano do EM. Num certo dia, vieram alguns alunos de outros colégios da mesma rede para fazerem uma confraternização. Em meio a esta pequena festa, Júlio conhece uma menina, uma morena chamada Milena. Ela estava no 2º ano do EM e veio do colégio da capital. Conversa vai, conversa vem, chegou o horário combinado para a volta dos alunos para sua respectivas cidades. Era momento em que Júlio deveria se despedir de Milena. No meio de toda essa conversa, houve um clima entre os dois.
No dia seguinte, Júlio não parava de pensar em sua amada. Ele ligava para ela, conversavam, mas o rapaz não considerava suficiente. Milena teria perguntado se ele não gostaria de visitá-la na capital, passar o fim de semana com ela. Júlio ficou indeciso, perguntou ao seu pai se ele o liberaria para viajar a fim de encontrar Milena. O pai de Júlio respondeu não sem pensar duas vezes.
Júlio foi para seu quarto e começou a pensar em outra maneira de ir encontrar a sua amada. Foi então que ele teve a ideia de ir às escondidas para a capital.
No sábado pela manhã, Júlio acordou 6h, arrumou suas coisas, juntou todas as suas economias, foi para a rodoviária e pegou um ônibus para a capital.
Ao chegar à capital, ligou para sua amada e combinou de se encontrar com ela na rodoviária. Quando Milena chegou à rodoviária e encontrou Júlio, foi como se tivessem ficado separados por uma eternidade. Os dois aproveitaram o dia inteiro e, ao anoitecer, chegou o momento de Júlio voltar.
Eles combinaram de todo mês se encontrarem e, assim, nasceu um grande amor. Ao chegar À sua cidade natal, ele se deparou com um problema, como ele explicaria para seu pai o sumiço.